Sim, eu poderia ignorar as brasas de junhos, para que eu continue uma bandeirola na manhã seguinte. Recolher os balões e evitar o esqueleto consumido em lume. Ou ainda fazer dos foguetes acalanto e despertar alguns anos adiante perguntando ao tempo por ti. Mas esta janela aberta, frente àquela estação de trem, ensinou-me muito cedo as ciências retilíneas: o sereno sobre a fogueira e as miudezas coletivas dentro da pólvora no formigueiro: o mau tempo e o susto de subterrâneas costuras da rotina - será ainda São João? Se já faz Sol e meu coração o assume, me preocupa o azul, ao fundo, que o sustenta.
3 comentários:
Linkado... rs!
Menino, ô se conheço o Personare!! Hihihihi...
Besos.
Vc 'ganhou' mais uma leitora!
;)
Leim,
Sua prosa é como a poesia da Hilda, se ela venerasse MBP!
beijos
Cotº
Olá! Primeira vez por aqui, e a primeira a gente nunca esquece. Boa escrita, além do gosto musical. Saludos!
Pitango
http://www.lenfantdeboheme.blogspot.com/
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