Tamanha era a gritaria daquelas três cabeças em silêncio que não se consentiu a ninguém o sono de despedida. A mãe media a insuficiência do zelo, o pai enumerava mais um fracasso na tentativa de existir para um passado menino. E ele, o filho, se sentia grato, comovidamente grato, pelo cuidado e presença de ambos. Lembrou-se, então, ele, o filho, do cachorro de orelhas em pé sem saber se o que ouvia era o pio de um pardal ao longe ou o barulho que em meu corpo futuras saudades já faziam. Todos, colhendo derrotas e a partir delas, à sua maneira, desejavam-se felicidade. E era este, não outro, o nome do adeus afinal encontrado.
Um comentário:
lindo!
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