9 de julho de 2010

At long last love

A arte de viver em sismografias de casa sólida. Não eram sirenes. Suponho que havia luz quando fechei a janela do quarto. Não que o inverno estivesse rigoroso: sempre pode esfriar durante a madrugada. Acordo, não saio da cama e da Anatólia até meu travesseiro somente gravei o dissonante traço de cenhos. A constatação não escapa às agulhas: havemos de dormir com algum déficit de zinco ou potássio diariamente. Mas hoje se me escapar uma rima por entre serpentes da noite, te juro, eu rasgo Saint Andreas como quem rasga estes versos.

2 comentários:

Raisa Bastos y Rodrigues disse...

eu vivo dizendo isso por aí e, em 99% das vezes, não cumpro. mas agora o digo e tenho certeza de encaixar nos 1% que fogem ao meu déficit de atenção... eu voltarei mais vezes ao seu blog :) muitas outras vezes! parabéns.

Laura Cohen disse...

água na boca