11 de fevereiro de 2010

Sábado em Copacabana

Na noite entre ondas de rapazes branco e preto. Perdido em infames jogos babélicos, bibliotecas imaginárias cujos cantos segredam jardins sob pretexto de saúde. Um desperado. Um plano de vingança sempre remoçado. São muitas mãos que exercitam meu corpo ao longe para que se garanta a saliva da linha. Vinde a mim. Desconfiam do sotaque. Sou daqui. O que não atinam é com a outra mentira, talvez por isso o estranhem. È strano, è strano. E antes de fechar a porta, arriscam: são violetas, camélias, margaridas? Não entendem o sorriso, mas suspeitam que seja adeus. Vão.

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