5 de novembro de 2009

Minhas madrugadas

O calor - demais - derretia os corpos sobre a cama. Os punhos cerrados não reteram a carne desfeita em lágrima. Um carro derrapava em roxa velocidade pela noite paulistana. O menino insone não viu. Mas que bobagem: era a lua nova tão grávida da última madrugada.

3 comentários:

Thais Monteiro Figueiredo disse...

noite da falsa grávida com problemas de gases. talvez.

Thais Monteiro Figueiredo disse...

acho meio injusto esse negócio de sair por são paulo depois que os punhos não reteram a carne. poderia ser rio pra cantar antônio cícero mais dignamente.

Thais Monteiro Figueiredo disse...

consolo na cidade: mas que merda, hein.