30 de março de 2010

Falando de amor

Quando imaginei que o proveito último de um amor era um verso, enrubesceu o beijo num semáforo perdido. A senhora que laborava em longas teias de segunda realidade desfiou os olhos para o sol. The curse is come upon me, she cried. Agora, serão teus apenas e todos os meus rascunhos. E pela fenda de um espelho partido, cruzamos antes que os carros tornassem a andar. Atravessemos. E do silêncio apressado dos que procuram a outra margem, eu tiro um verso de metro raro.

3 comentários:

Laura Cohen disse...

caralho.........

D. Marafon disse...

Bem observador com a parte dos jogos de faqueiro... Vc até me deu a idéia, de 'ache 3 ou mais metáforas recorrentes e ganhe um brinde'... tipo, um vale sorvete, pq carro 0 KM eu não to podendo haha Bom, gostei da produção por aqui, ta linkado la no Suerte...

Cristiano Contreiras disse...

Intenso e bonito a composição do teu blog! te sigo!